domingo, 21 de dezembro de 2014

Gente de Almada, Gente Que Vive Almada

 
Joaquim Manuel Abreu, almadense, nasceu a 13 de Junho de 1924 em Almada, no  Pátio da Boca do Vento, actual Pátio  Prior do Crato, mas só foi registado em 14/06/1924 (data oficial).
Os pais, naturais de Beja, residiam  na Rua Latino Coelho, nº 17, mas por acaso do destino a mãe naquele dia 13 de Junho de 1924 encontrava-se na casa de uma família do Páteo da Boca do Vento, onde viria a nascer.
Para os almadenses mais idosos, o Pátio Prior do Crato é sempre o Pátio da Boca do Vento.
Frequentou a Escola Conde Ferreira, em Almada (ainda não foi mandada demolir pela Câmara Municipal de Almada), onde foi aluno do Prof. Seita Ramos (maçon). Segundo nos disse, o seu professor estaria indicado para matar o Rei D. Carlos I.
O Abreu começou a trabalhar como aprendiz de cravador de diamantes com o José Braz na Rua dos Fanqueiros e com o Augusto Araújo e Manuel Araújo na Rua da Vitória, em Lisboa, durante alguns meses.
Veio depois trabalhar para Cacilhas na Casa do Custódio no ofício de serralheiro. Aos 18-19 anos foi trabalhar para o Grémio no Ginjal, onde foi convidado para aderir à Brigada Naval, convite que declinou. Daqui saiu para os estaleiros Parry & Son em Cacilhas, onde esteve 8 anos (serralheiro) e depois foi para o Arsenal do Alfeite (Marinha Portuguesa), seu último emprego onde esteve 34 anos e meio e onde se reformou em 1981 por incapacidade. Aqui foi serralheiro dedicando-se a trabalhos em motores e turbinas.
Joaquim Abreu é o sócio nº 1 da Incrível Almadense. Sócio desta colectividade desde os 9 anos, embora só tivesse o registo como tal em 1939, recebeu o emblema de platina dos 75 anos de associado em 5 de Outubro de 2014.
Na Incrível iniciou-se, em jovem, aprendiz na Banda mas devido a brincadeira de crianças abandonou a música.
Foi colaborador da Incrível, sem remuneração (como era usual na época) durante 28 anos nos bares da colectividade, onde nunca quis integrar cargos directivos, apesar de vários apelos.
Casou aos 22 anos, tem dois filhos, um casal, ele com 63 anos e ela com 60 anos. Ficou viúvo há 16 anos.
Joaquim Manuel Abreu, com 90 anos, é um almadense conhecedor da vida e vivências desta nossa cidade, com quem alguns almadenses partilham momentos de tertúlia na Praça da Renovação.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Gente Que Viveu Almada

 
 
A imagem é da capa do livro de José Correia Pires, distinto e notável anarquista que viveu e morreu em Almada.
 
A ilustração desta capa, que assina, bem como mais duas no interior do livro, são da autoria de Henrique Mourato, pintor, escultor, desenhador e gravador, que viveu em Almada e aqui iniciou a sua carreira de artista plástico.
Henrique Mourato era frequentador do Café Central, onde convivia com muitos almadenses, gente ligada às letras, anarquistas, democratas e artistas plásticos que recordamos, Alberto Gordillo, Carlos Soares, João de Barros, João Frederico, Francisco Bronze, Louro Artur, Manuel Cargaleiro, Pedro Sousa, Teresa Dingle e Victor Ferreira.
Em Almada realizou exposições de seus trabalhos nos anos 60 e 70.
Está representado em alguns museus e organismos públicos e/ou privados.
Henrique Mourato é natural de Santiago do Cacém onde nasceu a 10 de Maio de 1947.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

O Dr. Fernando Machado Soares faleceu em Almada aos 84 anos, no passado dia 7 de Dezembro de 2014, tendo o funeral sido realizado no dia 9 para o cemitério do Feijó, onde o corpo foi cremado.
Licenciou-se em Direito em Coimbra.
Não era natural de Almada, nasceu nos Açores, em S. Roque do Pico, Ilha do Pico no dia 3 de Setembro de 1930, mas fixou residência em Almada, após ter sido colocado nesta comarca como magistrado (juiz corregedor) e aqui viveu muitos anos.
Foi juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.
Quem vive em Almada, podia encontra-lo frequentemente na rua ou a fazer compras num qualquer mini mercado na área da sua residência, no centro da cidade.
Foi cantor (intérprete do fado de Coimbra) e compositor, autor da muito conhecida Balada do 6º ano Médico de 1958 - Balada da Despedida - "Coimbra tem mais encanto/na hora da despedida".

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Cartazes de propaganda partidária (MRPP) durante o PREC, na fachada lateral de um prédio de Almada, localizado na antiga Av. D. Afonso Henriques. Neste Prédio funcionou o Consultório do Dr. Adão e Silva (médico).
Esta fachada actualmente já não tem o mesmo aspecto arquitectónico. Recentemente as janelas foram modificadas.
É o primeiro prédio, do lado esquerdo em fachada lateral para quem sobe a citada avenida. A entrada deste imóvel é pela Praça Gil Vicente.
 
Actualmente as fachadas dos prédios são mais conspurcadas por "grafiteiros" ( o que é muito pior) do que por cartazes, num atentado à propriedade dos cidadãos, estimulados pela Câmara Municipal de Almada que promove concursos entre eles e não pune aqueles que vandalizam a propriedade alheia e contribuem para dar a Almada um aspecto de subúrbio, supostamente povoado e habitado por indigentes e vândalos, para quem observa a sujeira nos edifícios - ex-libris negativo  - desta Almada subúrbio da capital.
A Câmara não pune estes indivíduos, mas demagogicamente agrava o IMI dos proprietários que não têm dinheiro para reparar prédios e preparar as paredes para imediatamente  serem vandalizadas pelos "grafiteiros".
 

sábado, 6 de dezembro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Comunicado dos e para os Estudantes de Almada em Fevereiro de 1970, após terem ocupado as mesas do Café Central na tarde do domingo 1 de Fevereiro desse ano, como protesto contra a gerência do Café, que queria proibir a ocupação de mesas para estudo aos sábados, domingos e feriados.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Livraria Capas Negras, em Almada desde os anos 60, foi fundada pelo Dr. Achando, prof. do ensino secundário e o Mário Filipe que foi chefe da Secretaria do Externato Frei Luís de Sousa.
Era nesta livraria que os estudantes de Almada conseguiam adquirir livros proibidos pela censura do regime político que então vigorava.
O Dr. Achando tinha os livros escondidos na cave e só os vendia em privado a gente conhecida.
Muitos destes livros se compraram aqui.
Livros que possivelmente, muitos dos que hoje dizem ser comunistas "de quatro costados" ou são comunistas por conveniência em Almada, nunca os leram.

domingo, 30 de novembro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Capa do Catálogo da Exposição de Arte Sacra organizada pela Câmara Municipal de Almada no Convento dos Capuchos, por ocasião da inauguração do Monumento a Cristo-Rei em Maio de 1959.
A Comissão Executiva  desta Exposição era composta por:
Dr. Emílio Achiles Monteverde - Presidente da Câmara Municipal de Almada
Beneficiado   António Gonçalves Pedro - Vice-Reitor do Seminário de Almada
Arq.º Nuno Teotónio Pereira - Representante do Movimento de Renovação da Arte Religiosa
 
Na abertura do Catálogo, o Presidente da Câmara Municipal de Almada escrevia:
Os Municípios não podem manter-se indiferentes perante os problemas da expansão da cultura, sob pena de atraiçoarem o cumprimento duma das suas mais elevadas funções.
É precisamente no cumprimento desta atribuição que o Município de Almada tem o prazer de apresentar a Exposição de Arte Sacra, aberta ao público em tão boa hora no ciclo das festividades respeitantes à inauguração do Monumento a Cristo-Rei.
Pretende-se por  este processo não só interessar a população num vasto plano cultural mas, igualmente, proporcionar a organização - que noutros campos também temos vindo a promover - dum registo de todos os elementos que facilitem o conhecimento da História do concelho de Almada.
Esta exposição, levada a efeito graças à compreensão pronta e esclarecida de antigas famílias deste concelho que possuíam peças de interesse artístico, foi possível, também, pelo patrocínio que nos prestou o Patriarcado de Lisboa, expresso no apoio prestigioso concedido por Sua Excelência o Senhor D. Manuel Gonçalves Cerejeira.
.................................................................................................................................................................
Certos de que prestamos ao concelho de Almada e, através dele, ao País um contributo, embora modesto, para que os Portugueses possam apreciar e amar cada vez mais a História e a Tradição, deixa a Câmara Municipal ao público - o supremo juiz - a última sentença sobre o mérito do grande sacrifício que representa a organização duma exposição desta natureza.

                                                                                         EMÍLIO ACHILES MONTEVERDE

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Confraternização de almadenses na tarde de 1 de Maio de 1974, no restaurante "Gina", no Pragal.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

O Presidente do Conselho de Ministros, Prof. Marcello José das Neves Alves Caetano ( 3º a contar da esquerda) em visita aos estaleiros da Lisnave na Margueira.
O Prof. Marcello Caetano  tomou posse do  cargo de Presidente do Conselho de Ministros em 27 de Setembro de 1968 e exerceu as funções até 25 de Abril de 1974.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Vive Almada

O Cristo-Rei, profundamente decepcionado com o estado deplorável para o qual  a cidade de Almada, a Costa da Caparica e o concelho foram arrastados  pela exemplar gestão autárquica democrática (que se diz comunista), virou costas a Almada  e decidiu atirar-se ao rio Tejo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

O Grupo Coral da Incrível Almadense, sob a direcção do Prof. Francisco d´Orey estreou-se em 18 de Março de 1971.
O Prof. Francisco d´Orey também foi professor de música no Externato Frei Luís de Sousa.

domingo, 9 de novembro de 2014

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Gente de Almada à porta das antigas instalações da Academia Almadense no fim dos anos 40 ou início da década de 50.
 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Armando Zeferino Vieira da Silva Carneiro, jogador do Atlético Clube de Portugal, nasceu em Vila Nova de Gaia a 8 de Abril de 1921 e viveu na Cova da Piedade.
Iniciou-se no futebol nos infantis do  Futebol Clube de Gaia na época de 1934-1935. Na época de 1936-1937 ingressou no Futebol Clube do Porto mas regressou ao F.C. de Gaia na época seguinte.
Em 1939-40 emprega-se em Lisboa na Companhia União Fabril (C.U.F.) e passa a jogar na equipa de futebol desta empresa (Clube Desportivo da CUF).
Na época de 1947-1948  transfere-se para o Atlético Clube de Portugal (Lisboa-Alcântara).
Integrou a selecção de Lisboa.
Foi treinador-adjunto da selecção nacional de juniores.
Faleceu em 2005 com 84 anos.

sábado, 1 de novembro de 2014

Coisas de Almada (infelizmente actual)

Nunca visto. Um alerta!
Degradante. Lixo e mais lixo, uma lixeira e sujeira a céu aberto pelas ruas e ex-avenidas.
Imagem do quotidiano em Almada dita ou apelidada por uns poucos, cidade, com pretensões a ser modelo de gestão do poder democrático, mas que não passa de um embuste,  onde irresponsáveis, face ao voto que receberam, gerem o município a seu belo prazer e comodismo, revelador da incompetência que enche suas cabeças para se servirem do bem e património de todos nós.
 
E, ainda há quem diga que aqui a democracia é prática diária e funciona.
 
Só por desconhecimento do que é democracia ao serviço dos cidadãos ou ignorância funcional de tais paladinos!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu Almada

Trabalhadores dos armazéns do Ginjal da Sociedade Comercial Theotónio Pereira, Lda, carregando garrafões de vinho para uma embarcação.

sábado, 25 de outubro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Parte do cardápio do antigo Restaurante Gonçalves que existiu no Ginjal - Cacilhas.
É um cardápio ainda do tempo " do outro dinheiro", do século XX e quando o IVA na restauração ainda era 8%.
Estes preços convertidos em euros, levam-nos a pensar que naquele tempo se comia fora de casa por pouco dinheiro...só que para a data os preços eram caros.

sábado, 18 de outubro de 2014

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Fotografia de final dos anos 40 ou início dos anos 50 de gente de Almada, Cova da Piedade, Mutela e Caramujo que se reunia com frequência em passeios no rio Tejo e  almoço colectivo, geralmente uma caldeirada feita com peixe pescado pelos próprios.
Era gente com profissões ligadas à actividade naval ou marítima, entre as quais carpinteiros navais e carpinteiros machado, calafates e que até construíam as pequenas embarcações, geralmente canoas, em que passeavam no Tejo e pescavam.
O dia do lançamento à agua da embarcação construída, era dia de festa, saindo a embarcação embandeirada em arco do local de construção, quando longe do rio ( por ex: o quintal de um dos convivas), em cima de uma camioneta até ao local onde entrava no rio.
Nesta foto, possivelmente tirada na Ponta-do-Mato ou na praia de Mutela, vemos a miniatura de uma dessas embarcações construídas e como curiosidade podemos ver também duas crianças que não quiseram perder a oportunidade de ficar na foto, espreitando por baixo das pernas do primeiro elemento do grupo à esquerda.
Na fotografia estão os irmãos Amaro da Costa Joaquim e Júlio Joaquim Marques ("Passa Assobio").

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Integrada nas realizações comemorativas do 166º Aniversário da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense e no 20º Aniversário da Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada (SCALA), Luís  Bayó Veiga e Modesto Viegas vão apresentar no Salão de Festas da Incrível Almadense, na próxima Sexta-feira 17 de Outubro de 2014 pelas 21horas e 30 minutos, a sessão de multimédia "Passeando por Cacilhas d´outros tempos".
Aqui fica o convite a quem estiver interessado a assistir.

domingo, 5 de outubro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

No ano e mês em que a Incrível Almadense comemora o seu 166º Aniversário, aqui fica inserida a capa do programa relativo às comemorações do 122º Aniversário, assim como a saudação  que a Direcção  de então dirigiu aos associados.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Uma imagem da ex-Av. D. Afonso Henriques que foi em Almada.
De um passado recente, bem na memória de todos os almadenses que gostam da sua terra e que deixa saudades.
O que temos neste mesmo local é uma péssima imagem que não dignifica Almada e magoa as pessoas que viveram e vivem Almada.
Infelizmente esta, como outras zonas de Almada foram destruídas sob a batuta do executivo municipal, para implantar um desnecessário comboio suburbano.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

José Alves Martins - (Papo-Seco) era natural de Proença-a-Nova, dono do antigo Café-Esplanada Pastelaria Chic, mais conhecido por "Papo Seco" situado no primeiro prédio ( já não existe) do lado direito no início da Rua dos Pescadores na Costa de Caparica, tinha esta pensão  no lado esquerdo da mesma rua frente ao café.
Certamente muitas pessoas ainda se lembram que o Café-Esplanada "Papo Seco" enchia-se de turistas e frequentadores da Costa de Caparica nas tardes e noites quentes de Verão.
Como curiosidade cita-se, segundo informação prestada, que o Conselheiro Albino dos Reis, figura destacada do Estado Novo e que foi Presidente da Assembleia Nacional, era hóspede frequente da Pensão Chic, no Verão, em gozo de férias.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

O cacilheiro "Norte Expresso"  em aço, que era propriedade da Sociedade Nacional de Motonaves Lda, foi construído em 1934  em Mannheim - Alemanha - fez  transporte de passageiros entre as duas margens do Tejo até finais da década de 70.
Em 17 de Dezembro de 1975 migrou para a frota da Transtejo em consequência da privatização dos transportes marítimos de passageiros no rio Tejo, acabando por ser vendido  em Abril de 1979 a José de Sousa  para ser desmantelado.
Podia atingir a velocidade de 11 nós
A foto mostra este navio-motor já numa versão que não corresponde à original. Na primeira versão tinha duas chaminés e a ponte de comando era diferente.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

O Hotel da Praia do Sol, fachada da Rua dos Pescadores na Costa da Caparica, em imagem de "velhos anos" do Séc. XX, um grande hotel para o local e época, referência da Costa da Caparica.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Sede do Partido Socialista em Almada no ano 1975.
Ficava localizada na Rua Dr. Oliveira Salazar, apelidada a partir de 27 de Abril de 1974 de Rua da Liberdade.
Fazia esquina com a Rua D. Francisco Xavier de Noronha.

sábado, 23 de agosto de 2014

Coisas de Almada e da Gente de Almada


O cais do Ginjal, da Sociedade de Armadores da Pesca do Bacalhau (SNAB) em 1979, quando ainda laborava e os trabalhadores tinham qualidade de vida. Depois vieram as lutas entre greves por tudo e por nada (selvagens) e os interesses das empresas ou outros, apelidados de capitalistas e tudo se esfumou.
Acabou a indústria naval, acabaram as pescas, a reparação e apetrechamento dos navios de pesca e o Ginjal actualmente é uma paisagem de ruínas, por défice de abertura sócio-política do município, misturada com outros ingredientes egoístico-naturais e/ou invenção municipal.
Quem ficou a perder foi Almada e os almadenses.
Enfim...é a excelente e exemplar gestão comunista sempre a defender interesses "do nosso povo".

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Do tempo em que a Costa da Caparica era a grande Praia do Sol e estância de turismo, na imagem o edifício da antiga Pensão Stº António da Costa da Caparica, anos 50, localizada na Quinta de Santo António.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

A Rua de Alvalade, na antiga freguesia da Cova da Piedade-Almada, em 2006, vista da ex-Av. Bento Gonçalves, antes dos autarcas da Câmara de Almada terem destruído a cidade com a implantação de um comboio que para nada serviu a cidade e está a constituir-se um ladrão de dinheiro aos portugueses.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Gente de Almada, Gente Que Viveu e Vive Almada

Três alunos da turma do 6º ano 1963-1964 do Externato Frei Luís de Sousa, surpreendidos por um fotógrafo "à la minute" na Praça D. Pedro IV (Rossio), em Lisboa. 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Esta conhecida "Casa  de Comidas e Bebidas" de Cacilhas e que ainda persiste no mesmo local, aqui num anúncio de 1968.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Nesta foto, muito provavelmente do final da década de 50 do Séc. XX, temos um grupo de excursionistas almadenses algures numa vila de Portugal, frequentadores da designada Rua Direita (Rua Capitão Leitão) e da Incrível Almadense que de vez em quando passeavam por Portugal. Alugavam um autocarro à Beira-Rio ou à Piedense e partiam num sábado ou domingo em passeio pelo país.
Até ao momento só foi possível identificar dois dos excursionistas ao centro na foto, de pé: Fernando Marques e Marçal.
Marçal era dono do estabelecimento comercial Carvoaria, Vinhos e Petiscos, existente por baixo da antiga sede do Almada Atlético Clube, na Rua Capitão Leitão, precisamente onde hoje está o prédio conhecido como da "Bepaliz".
Neste seu estabelecimento, os petiscos eram confeccionados pelo Sr. Abel Rosa que se encontrava à entrada do estabelecimento à esquerda.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Vista parcial, sobre telhados de prédios da Cova da Piedade, do Alfeite e da mata da Base Naval de Lisboa, em fotografia de Julho de 1977.

sábado, 21 de junho de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

E porque se aproxima  o dia 24 de Junho - feriado municipal - dia de S. João Baptista, o Santo padroeiro de Almada, reproduzimos aqui o folheto de 1929 com versos a São João (de Junho de 1895)  alusivo à data da tradicional procissão, que o povo de Almada não esquece.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Em Junho de 1964 realizou-se na vila de Almada um Cortejo  integrado nas Festas em Honra de S. João Baptista, em que o Externato Frei Luís de Sousa, alunos e professores participaram com um carro alegórico.
Ao longo do percurso, pelas Avenidas D. Afonso Henriques e D. Nuno Álvares Pereira (nesses tempos Almada tinha avenidas) foi distribuído pela assistência o folheto que se insere acima. O texto  de excelente valor pedagógico foi da autoria do Dr. João Afonso Viana da Costa (Diácono) - "o Ginjas", Professor de Filosofia. É um texto de qualidade, muito pertinente no actual contexto educativo nacional ou talvez para outros, sem sentido face aos valores actuais da sociedade consumista, individualista e predadora que nos é irresponsavelmente imposta, com objectivos e interesses menos dignos e éticos.
Como curiosidade  cita-se que o tractor que puxava o carro alegórico foi conduzido por um aluno do "Frei " - o António Luís da Silva - para o que foi pedida uma autorização especial à PSP de Almada, visto ser menor.
O tractor era de seu pai, o qual possuía uma quinta no Monte da Caparica, onde o António Luís se "habilitara" a conduzir o veículo.

sábado, 14 de junho de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu Almada

Elucidativo folheto  evocativo de uma comemoração que não esconde a realidade: a vida de todos nós.
Refere-se a um almoço comemorativo da Velha Guarda de Cacilhas, realizado no antigo Dragão Vermelho, na Praça da Renovação em Almada, a  30 de Abril de 1960 e, já lá vão mais de 54 anos.
A mensagem continua actual: "O que eras... E como estás agora".
Por vezes não nos damos conta das muitas mudanças que sofremos, que experimentámos ou que tivemos em consequência do tempo que passou por nós ou que  nós passámos, sem nos termos apercebido de que passámos pelo tempo passivamente, sem nos darmos conta.
É preciso saber viver e  assumir a vivência do tempo ou dos tempos que nos sobram até ao derradeiro momento da partida sem retorno, sem complexos entorpecentes majoritários  do passado, desde que não nos tenhamos limitado a olhar egoisticamente para dentro de nós, ignorando que à nossa volta havia mais vida...a vida dos nossos semelhantes.

sábado, 31 de maio de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Foto de Almada na década de 70 onde se observa parte do recreio da Escola D. António da Costa, guindastes dos estaleiros da Lisnave, prédios da Av. Rainha D. Leonor e da Praceta Camilo Castelo Branco e, parcialmente em fundo, o Mar da Palha.

sábado, 24 de maio de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Rótulo de Vinho de Missa, comercializado pela Sociedade Comercial Theotónio Pereira Lda com armazéns no Ginjal. Na parte superior do rótulo vê-se o portão de entrada da Quinta do Pombal, propriedade da família Theotónio Pereira, que se localizava no lugar de Pombal, freguesia da Cova da Piedade, Almada.

sábado, 17 de maio de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Ainda há muita gente que se lembra desta original entrada do antigo Restaurante Floresta do Ginjal, uma referência gastronómica de então em Cacilhas, que atraía muita gente, mormente de Lisboa e se dispunha a atravessar o Rio Tejo para vir almoçar à outra banda, para disfrutar também da maravilhosa vista sobre Lisboa, que se enxergava das suas salas no primeiro e segundo andares.
O edifício da Floresta do Ginjal foi adquirido pelo Santos "da Floresta". Posteriormente este vendeu a José Alves de  Melo e Filhos Lda.
A Floresta do Ginjal teve um porteiro recepcionista para receber e dar as boas vindas aos clientes, de seu nome Silvano, que também trabalhou na Churrasqueira do Ginjal, propriedade do mesmo José A. de Melo, existente ao lado da Floresta do Ginjal.
No rés-de-chão do edifício ficavam os armazéns de azeites, óleos e vinhos de José Pinto Gonçalves Lda, onde trabalhavam o Sr José Leal e o Sr. Benedito, naturais respectivamente de Vila Cova de Alva e Esculca, aldeias do concelho de Arganil.
 
A incúria e o desleixo da autarquia almadense com uma gestão desastrada do concelho nos últimos 40 anos, votaram o Ginjal ao estado de degradação que hoje conhecemos.
Os autarcas nem souberam aproveitar as naturais condições geográficas do concelho para o dignificar e engrandecer.
Lamentável, quando a demagogia, as ambições pessoais, a prepotência e tacanhez política e a incompetência se sobrepõem aos legítimos interesses da população  e do desenvolvimento do concelho.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

 
A Ponte Salazar, o Rio Tejo e navios de pesca no cais da Companhia Portuguesa de Pesca no "Olho de Boi" em Setembro de 1979.
Aqui trabalhavam muitos almadenses, "mestres" em trabalhos de construção e reparação naval, operacionalidade e prontidão destes barcos para a actividade de pesca no Atlântico.
 

domingo, 27 de abril de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


"A Nova Almada" foi uma moderna livraria e papelaria que teve as portas abertas, a partir dos anos 50 na Praça da Renovação em Almada, ao lado da padaria da Socopal, onde hoje funciona uma ourivesaria. Era na Nova Almada que muitos estudantes compravam os livros únicos escolares, isto é, os livros adoptados oficialmente.
Encerrou portas depois de 1974.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Foto do interior - r/chão - da Cervejaria Canecão em Cacilhas na década de 60/início anos 70. De salientar  o aspecto  decorativo e disposição dos artigos de consumo característico nas grandes cervejarias da época, um balcão com cadeiras para servir clientes e as muitas mesas com tampo de pedra.

sábado, 12 de abril de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Imagem do início dos anos 70 que nos mostra a zona do Alfeite (Base Naval de Lisboa), os silos de armazenamento de cereais no Caramujo e o fumo da zona industrial corticeira da Cova da Piedade.
 A banda de prédios que vemos a partir dos dois  prédios claros à esquerda até final da foto à direita, margina a sul a Praceta Camilo Castelo Branco.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Aspecto parcial do Largo Costa Pinto em Cacilhas em mais uma imagem de Setembro 1979.
Muitas diferenças relativamente à tristeza actual que é esta sala de entrada no concelho de Almada para quem chega de cacilheiro vindo de Lisboa.
De notar à direita o edifício dos estaleiros navais da Parry & Son e à esquerda a praça de táxis.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

A "Casa Artur" foi uma muito conhecida e conceituada casa comercial de materiais de construção de Almada, que ficava no rés.de-chão do prédio onde hoje está a sede do Almada Atlético Clube, aqui referenciada e recordada num anúncio de 1968.
Era agente em Almada da Lusalite, fabricante das placas/chapas lisas ou onduladas e tubos de fibrocimento, material este, também conhecido simplesmente pelo nome do fabricante: lusalite. Material muito utilizado  no século passado em construções, principalmente coberturas de edifícios e condutas, pelas suas características técnicas e preço baixo.
Actualmente este material é alvo de uma grande polémica, segundo é veiculado na comunicação social (embora nem sempre devidamente explicado) por potenciais malefícios para a saúde.

domingo, 30 de março de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu Almada


Participantes do passeio a Sevilha em 1912, na Semana Santa, na hora da partida em Cacilhas junto à antiga Casa de Pasto "Fonte da Alegria". Actualmente neste edifício funciona a Cervejaria "Farol".
A "Fonte da Alegria" foi propriedade de J.Alvarez, de nacionalidade espanhola, até cerca de 1935, quando foi adquirida por José Pinto Gonçalves e Joaquim Mendes, os quais constituíram a firma Mendes & Pinto Lda. Por volta de 1940, José Pinto Gonçalves comprou a quota a Joaquim Mendes, ficando como único proprietário da taberna "Fonte da Alegria".
Após a morte de José Pinto Gonçalves em 1956,  José Melo, dono da Floresta do Ginjal, quis comprar a "Fonte da Alegria" aos herdeiros, mas em 12 de Junho de 1961, o Sr. Carlos Alberto Pinto Durão, neto de José Pinto Gonçalves, comprou o edifício e a firma, - Mendes & Pinto Lda - abrindo no local a Cervejaria "Farol" com a mesma firma, a qual vendeu em 18 de Dezembro de 1974, 
O automóvel era propriedade de D. José de Anadia, o primeiro à esquerda na viatura, seguem-se José Lencatres ou Lencastre (?), Júlio Pires e o mecânico Armando Garranho.
O personagem mais à direita é um desconhecido.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

O antigo Banheiro Tarquínio, na última versão antes da moderna edição - especial Polis - dos contentores-caixotes, modelo único, que poluem visualmente a paisagem na orla da Costa da Caparica.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Foto de pessoal e amigos da firma José Pinto Gonçalves, Armazéns de Mercearias e Vinhos com última sede na antiga Av. D. Afonso Henriques - Almada, em foto nos anos 40  algures na freguesia de Almada.
Esta empresa organizava anualmente um passeio no país, para seus colaboradores e amigos. Para lá disto, o seu pessoal reunia-se por vezes em almoços de confraternização com amigos, algures por locais do concelho de Almada, de que é prova esta foto. 
Descendentes dos fotografados poderão identificar os convivas. 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Quando isto ainda era avenida - a Bento Gonçalves - e Almada ainda revelava alguns sinais de cidade, embora já em acelerado passo, a trote camarário, para a extinção.

sábado, 8 de março de 2014

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Como nos mostra este prospecto, há  44 anos a Companhia do Teatro Nacional Dona Maria II, apresentou na Incrível Almadense  "O Cravo Vermelho" de Romeu Correia.

terça-feira, 4 de março de 2014

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Praça da Portagem, no Pragal, da Ponte sobre o Rio Tejo, no final da década de 80 do séc. XX quando se pagava  portagem uma única vez e no sentido de Lisboa para Almada. Esta modalidade de pagamento teve o objectivo de evitar os congestionamentos na margem sul pela manhã, facilitando a fluidez do tráfego em direcção a Lisboa
Após a inauguração da Ponte Salazar em Agosto de 1966,  a portagem era paga em cada viagem num e outro sentido, isto é, havia duas portagens. A esta modalidade seguiu-se a da imagem e posteriormente a situação inverteu-se para evitar a paragem dos veículos em cima do tabuleiro da ponte, quando havia grandes filas com congestionamento para pagamento.
Ao centro na imagem, após o primeiro candeeiro de iluminação, vê-se a estrutura circular onde funcionava o posto da Polícia de Viação e Trânsito.

sábado, 1 de março de 2014

Gente de Almada, Gente Que Viveu Almada

Delfim Fernandes nasceu na aldeia de Granjinha, freguesia de Vale de Anta no concelho de Chaves, distrito de Vila Real a 6 de Janeiro de 1925. Veio para Almada em 1950 onde casou em Março de 1951 e passou a viver.
Um cidadão que para lá das  actividades profissionais se dedicou ao colecionismo - numismática, obras de arte, medalhística, objectos e serviços de porcelana, ourivesaria, relógios, esferográficas, lapiseiras, canetas e outras. Era possuidor de uma vasta biblioteca com mais de 5.000 livros e publicações.
Delfim Fernandes também se dedicou à pintura.
Trabalhou na Sociedade Nacional de Armadores da Pesca do Bacalhau - SNAB e andou embarcado no navio-hospital "Gil Eanes".
Era Técnico de Contas/contabilista e como tal trabalhou  em várias empresas na área de Lisboa e margem sul.
Foi sócio de várias colectividades/associações culturais, desportivas, humanitárias, profissionais e clubes, em Lisboa, Almada e Setúbal, tendo integrado os corpos sociais de algumas.
Em Almada também foi sócio da SCALA.