domingo, 27 de setembro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Como estamos em período dito eleitoral, publicamos o boletim de voto dos candidatos da oposição (Lista B) à Assembleia Nacional em 1969. Estes candidatos concorriam pela CDE - Comissão Democrática Eleitoral.
A apresentação aqui deste boletim é também uma homenagem ao distinto médico estomatologista almadense (embora sendo natural  de Venade, Caminha), Dr. José Malheiro da Silva, que residia no concelho de Almada - Laranjeiro - onde tinha o seu consultório.
O Dr. José Malheiro da Silva bateu-se por ideais democráticos na oposição ao  regime político que vigorou em Portugal até  25 de Abril de 1974. Faleceu em 17 de Outubro de 1997 com 70 anos e foi sepultado no cemitério do Feijó.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Horário Escolar de 1960 da Tabacaria Central, nº12 da Praça da Renovação. Este estabelecimento que vendia também material escolar desde a borracha aos livros adoptados oficialmente no ensino secundário - liceal e técnico - e outros livros, ficava sob a escada  do prédio onde funciona a Cambridge School (o prédio do Café Central), portanto, onde funcionou a venda de gelados deste café, hoje destinada a arrecadação.
Não tinha nada a ver com o Café Central, nem com a actual tabacaria deste.
Era propriedade do Sr. Ferreira - um senhor pouco simpático por vezes nas relações com os clientes - coadjuvado por uma senhora contagiada por idêntica sociabilidade com os clientes.
Quando  este estabelecimento encerrou o Sr. Ferreira vendeu o material que tinha, em saldos muito vantajosos, inclusive todos os livros em armazém de autores nacionais e estrangeiros.
Quem comprou fez boas compras.

domingo, 20 de setembro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada


"Praia" fluvial no Ginjal em Setembro de 1979.
Estamos em 2015 e após cerca de 40 anos de "Trabalho Honestidade e Competência" de um partido político, na autarquia, dito dos trabalhadores ou que se diz vanguarda (?) dos trabalhadores, todo o Ginjal continua em ruínas tal como conhecemos hoje.
É o culto da miséria, a apologia da pobreza e o atribuir responsabilidades a outros que dá votos entre os mais dependentes e sujeitos à demagogia dos que dizem lutar pelo paraíso e libertação material do homem neste torrão ocidental.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada


Anúncio em 1968 da antiga e conhecida, ainda aberta, casa comercial de Almada - "Mercado dos Botões", um estabelecimento onde o atendimento personalizado ainda é uma realidade e onde  a gente de Almada encontra soluções para muitas situações de roupagem e traje que as padronizadas grandes superfícies comerciais não resolvem, nem estão aptas a satisfazer as necessidades específicas das pessoas.
O "Mercado dos Botões" é um dos muito poucos estabelecimento de Almada do designado comércio tradicional, que  resistiu à destruição da cidade levada a cabo pela Câmara Municipal de Almada nos últimos anos, com a forçada e despropositada "modernização", designada "progresso", concretizado pela autoritária autarquia à revelia dos almadenses, com a implantação do comboio  MST no meio do principal eixo rodoviário da cidade.