sábado, 31 de outubro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu Almada

Um anúncio de outros tempos do Ginásio Club do Sul, divulgando a realização de  um "deslumbrante baile" por acasião dos festejos da vila  em honra de S. João Baptista ( dia de S. João é 24 de Junho), o padroeiro do concelho de Almada.
Eram tempos em que clubes e outras colectividades realizavam bailes com frequência e as salas ou recintos se enchiam de gente de todas as idades, uma vez que estas festas eram dirigidas à população sem qualquer "apartheid" sócio-económico ou político.
Não faltavam os "manjericos" com o seu aroma natural, estamos nesta data nos "santos populares", que muita gente cultivava em pequenos ou grandes vasos de barro.
O Ginásio Club do Sul havia sido fundado em 17 de Maio de 1920.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Vive Almada

A antiga Avenida de D. Afonso Henriques numa fase intermédia da sua destruição ( e de Almada cidade) pela Câmara Municipal de Almada para implantar o comboio designado por MST, que só trouxe efeitos negativos à actividade económica na cidade e complicou a vida aos almadenses e a quem pretende deslocar-se quer de automóvel ou a pé, para além dos enormes custos para os contribuintes: pagar o funcionamento de um meio de transporte deficitário, porque só transporta diariamente cerca de 40% do número de passageiros  com que o pintaram, para justificar a destruição de Almada.
A foto é de 29 de Outubro de 2007.

sábado, 24 de outubro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Integrada nas comemorações dos seus 167 anos, a Sociedade Filarmónica Incrível Almadense prestou hoje homenagem, com o descerramento de uma placa comemorativa do centenário do seu nascimento, no edifício sede, a António Henriques, seu ilustre associado e dirigente falecido em 1992.
No Salão de Festas, a Banda da Incrível Almadense associou-se à efeméride com mais uma actuação, desta vez dirigida pela maestrina Fátima Pires.
O Dr. Alexandre Flores foi  orador da cerimónia com uma dissertação sobre o perfil e personalidade do homenageado.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio de 1977 desta  óptica almadense com 60 anos, de portas abertas no mesmo local - Praça da Renovação - fundada por D. Manuel Fernandez Pombar, natural de San Xoán, aldeia de Moura, concelho de Nogueira de Ramuin, (tierra de afiladores e paragueros) , Província de Ourense, Galiza (Comunidade Autónoma).
D. Manuel Fernandez Pombar tinha dois irmãos que também se radicaram em Almada: Faustino Fernandez Pombar, dono da Fotal - casa de artigos fotográficos junto ao Mercado de Almada, na Rua Bernardo Francisco da Costa nº 70 e Félix Fernandez Pombar, dono da casa de guarda-chuvas, tesouras e facas, ao lado da Fotal no nº 72 da mesma rua.
 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Estamos na segunda metade do ano de 1975 e na imagem vemos um autocarro da ex-Transul, agora nacionalizada para o pacote Rodoviária Nacional, a entrar na recentemente rebaptizada ponte sobre o Rio Tejo - Ponte Salazar para Ponte 25 de Abril - em direcção a Lisboa. São visíveis à entrada da ponte as marcas da alteração da denominação.
O autocarro ainda tem as cores da Transul mas já está identificado com autocolante, visível na fotografia, como integrante da Rodoviária Nacional.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada



Quem se deslocou ontem  à tarde ao salão de Festas da Sociedade Filarmónica  Incrível Almadense para assistir à Sessão Solene comemorativa dos 167 anos desta colectividade, teve oportunidade de assistir a uma excelente exibição da sua Banda, composta maioritariamente por gente jovem.
A Sociedade Filarmónica Incrível Almadense foi fundada em 1 de Outubro de 1848.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Ponte Salazar inaugurada em 06 de Agosto de 1966, ligando Almada a Lisboa, numa montagem fotográfica composta de três fotos coladas sequencialmente.
As fotografias foram captadas pouco tempo antes da data da inauguração.
À esquerda vê-se o monumento a Cristo-Rei e mais abaixo as instalações da Companhia Portuguesa de Pesca, com navios atracados no cais.
Aumentando a fotografia é possível observar à esquerda sobre o tabuleiro da ponte, guindastes ainda instalados para trabalhos finais.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Coisas de Almada e da Gente Que Viveu e Vive Almada

Autocarro da Transul , empresa formada pela fusão da Beira Rio com a Piedense em 1 de Janeiro de 1968, em Cacilhas.
À esquerda e atrás deste autocarro vemos um outro, ainda com a pintura da empresa Beira Rio. Os autocarros da Transul foram pintados com a cor vermelha da Beira Rio e a cor cinza prata da Piedense.
O autocarro na foto era da Carreira nº 2  Mercado (circulação). Esta carreira era da Empresa Piedense antes da fusão. Partia de Cacilhas para o Mercado de Almada e inicialmente seguia pelas Ruas Cândido dos Reis e António Feio, Praça de Gil Vicente, Av. de D. Afonso Henriques com a paragem mais importante junto ao Café Central nesta avenida, porque aqui saíam geralmente muitos passageiros. Na Praça da Renovação o autocarro virava à direita para a Rua de Olivença, contornava o Mercado de Almada onde ficava a paragem terminal. Fazia depois o caminho inverso até à Praça de Gil Vicente, seguindo  para Cacilhas pela Av Frederico Ulrich.
O custo da viagem (um sentido) - pelo menos até ao Café Central - era inicialmente $50 (cinquenta centavos), o que corresponde actualmente a um quarto de cêntimo do euro.
Almada era servida por duas carreiras: Almada (Mercado) e Almada (Torcatas) a 1$00 (um escudo)que servia Almada velha. Após a inauguração do Cristo-Rei foi criada a carreira  para o Cristo-Rei que subia a Av. Nuno Álvares Pereira, virando junto ao Café Tropical para a Av. de Cristo-Rei.
Assim, a partir de Maio de 1959 Almada passou a ser servida por três carreiras regulares de transporte público (privado).

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Coisas de Almada e de Gente Que Viveu e Vive Almada

Anúncio de 1948 do Banheiro Roque (Lisboa Praia - na Cova do Vapor) com o horário das carreiras efectuadas pelos barcos da Parceria dos Vapores Lisbonenses, para a Trafaria com partida do Terreiro do Paço e para a Cova do Vapor também com partidas do Terreiro do Paço nos dias úteis e aos domingos do Cais do Sodré.
Os barcos que faziam a a carreira directa para a Cova do Vapor eram "Flecha" e "Zagaia" da Parceria, porque o cais de atracagem na Cova do Vapor era propriedade da Parceria dos Vapores Lisbonenses. O batelão deste cais tinha sido recuperado do "Atalaia"
Foram tempos em que as praias do concelho de Almada, da Trafaria à Fonte da Telha se enchiam de lisboetas que atravessavam o Tejo de barco.